Acordo Transpacífico: o que o meio ambiente ganha com isso?

A última segunda-feira (5) está sendo considerada um dia importante para o comércio exterior, pois nela foi selado o acordo de livre comércio Parceria Transpacífico (TPP – Trans-Pacific Partnership). Entre os países membros estão os Estados Unidos e outras 11 nações.

Fonte: Bric Plus News

Esses 12 países tem em comum o fato de estarem localizados na Bacia do Pacífico e o acordo sela vários interesses dos mesmos. Um desses interesses é o fato de os Estados Unidos e o Japão conseguirem ficar à frente da China (que ficou de fora do acordo) nas trocas comerciais.

Outro país que não participou da TPP (e é aí que surge nossa frustração) foi o Brasil. Ficar de fora deste pacto promete inferiorizar nossa nação no mercado exterior, perdendo espaço para as exportações que antes atuava.

Mas, para nós da AdmitMA, um fato que chamou a atenção foi o envolvimento do meio ambiente nessas negociações. A TPP torna compulsório o respeito ao meio ambiente, não deixando margem para dupla interpretação dos países membros, que devem se comprometer de maneira íntegra com a gestão ambiental.

Outra grande promessa do pacto é a aplicação de leis ambientais, incluindo acordos ambientais multilaterais e, também, o incentivo à conservação da natureza por parte dos integrantes. Desta forma, problemas como a pesca excessiva, exploração ilegal de recursos naturais e o tráfico de animais poderão ser evitados.

O país membro que não atender às determinações impostas pelo acordo poderá sofrer sanções comerciais. Esperamos que essas medidas sejam eficientes.

Eng. Ambiental Marina Muniz

Fontes: Folha, Veja, CNN, Tradewinds.

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